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Brand Influence: 06 táticas de influência

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Todos os sinais apontam para a mesma direção: é hora de aprimorar a estratégia de influência da sua marca. E se isso não bastasse, o Google publicou um artigo intitulado “Coloque mapas de influência no centro da sua estratégia de marketing”. Me aprofundei no tema de marketing de influência e classifiquei seis táticas de influência para potencializar sua estratégia

1. Endorsement / Embaixador

A estratégia clássica onde uma personalidade representa a marca, transferindo credibilidade e conexão emocional para o público. Pode ser feito de forma pontual como em uma campanha (endorsement) ou de maneira continua (embaixador). Aproximadamente, uma em cada quatro campanhas usa esta abordagem.

2. Creators como mídia

Substitui mídia tradicional por uma rede de creators, incluindo perfis agregadores e faceless (estilo: Perrengue Chique, etc). Uma pesquisa mostrou que 1% de aumento neste tipo de estratégia, gera um aumento de 0,457% no engajamento da marca.

3. Founder-Led / Employer Content

Líderes e funcionários da empresa são incentivados a se tornarem creators, humanizando a marca e fortalecendo sua autoridade, especialmente em mercados B2B que dependem do LinkedIn.

4. Prosumer / UGC

Consumidores são incentivados a criarem conteúdo sobre a marca, gerando autenticidade e ampliando seu alcance. Pode ser feito através de campanhas de incentivo e premiação, como por exemplo a campanha “#ShotOnIphone” da Apple.

5. Antropomorfização

A marca assume uma personalidade própria como influenciador digital, seja por mascotes virtuais, avatares ou um tom de voz único nas redes sociais. O Duolingo, que provavelmente é o maior exemplo dessa estratégia, tem um engajamento 44 vezes maior que a média de 0,18%.

6. Engenharia Social / Seeding / Trickle-Down

O produto é inserido para consumo em grupos de influência para se espalhar organicamente. Exemplo clássico: Edward Bernays popularizando cigarros entre mulheres na década de 30, ao inserir atrizes fumantes em protestos feministas

Quais dessas você já utiliza e quais poderia adotar? Há alguma razão para não usar todas as seis? Além disso, é importante considerar quais tipos de personalidade pretende aplicar:

Creators, Influencers e Celebridades.

Esses termos costumam ser usado como sinônimos e não há uma nomenclatura padrão. Confira:

  • Influencer: Qualquer pessoa que influencia as decisões de um grupo.²
  • Creator: Profissional da criação de conteúdo com uma audiência própria e disponível para contratação.
  • Celebridade: Pessoa de grande exposição pública, reconhecida por uma instituição (atores, CEOs, atletas e etc.)

Esses perfis podem se sobrepor — uma pessoa pode ser influencer, creator e celebridade ao mesmo tempo. Um chef renomado, por exemplo, pode influenciar tendências gastronômicas (influencer), criar conteúdos com parcerias no YouTube (creator) e ser reconhecido pelo grande público por prêmios e TV (celebridade)

Também há casos em que alguém é influente, mas não está disponível para parcerias, como um especialista de mercado respeitado, que impacta decisões, mas não cria conteúdos profissionais para sua audiência própria. O importante é considerar todos perfis podem contribuir para sua estratégia de influência.

Celebridades ou não celebridades?

Desde 2007, a efetividade das celebridades na propagação de conceitos vem sendo questionada. Uma pesquisa acadêmica de 2019 já havia mostrado que influenciadores não-celebridades geram melhores resultados em confiança, presença social e atitude em relação à marca. Essa análise tem se confirmado nos resultados práticos. No entanto, esses efeitos são mais voláteis— quanto menor a identificação do público com a personalidade, menor o impacto. Por isso, para campanhas de massa, o uso de celebridades ainda pode ser vantajoso.

A linha laranja representa as “não celebridades”. Observe como o valor inicial é mais alto e diminui à medida que a identificação vai decaindo.