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Não estou falando daqueles biscoitos que você compra no mercado, mas sim dos pequenos fragmentos de dados armazenados nos navegadores para rastrear a atividade dos usuários, sabe aquele pop-up que pede para aceitar o uso de cookies quando você está navegando? Pois é, eles são fundamentais para a publicidade digital há anos.

E o que eles podem fazer?

O catálogo desses dados possibilita uma personalização eficaz das campanhas, segmentando anúncios de acordo com o comportamento de navegação. Contudo, com o movimento global em prol da privacidade, o fim dos cookies de terceiros está se aproximando, impulsionado principalmente por gigantes como o Google, que já anunciou que eliminará essa ferramenta de seus serviços até 2024. A data já foi adiada anteriormente, mas o fato é que os dias dos cookies estão contados.

Como essa contagem regressiva afeta a sua marca?

O impacto da eliminação dos cookies de terceiros será profundo e isso é algo que não tem sido comentado com tanta frequência.Hoje, as campanhas publicitárias são desenvolvidas com base em dados comportamentais precisos, coletados através dos dados cedidos pelos usuários, permitindo a entrega de anúncios altamente relevantes para o público certo, no momento certo.

Sem a capacidade de monitorar as atividades de navegação a capacidade de identificar interesses e exibir anúncios específicos será consideravelmente reduzida, o que pode comprometer a eficiência das suas estratégias, já que a segmentação baseada em comportamento se tornará menos precisa. Anúncios que eram cuidadosamente ajustados para serem exibidos aos consumidores em fases específicas do funil de vendas podem acabar se tornando genéricos e menos relevantes.

E isso vai tirar o impacto que a sua marca tem atualmente!

Resultando em menor taxa de conversão, maior dispersão de esforços e desperdício de investimentos em publicidade que não atinge o público correto.

Mas não se assuste, nada é impossível!

Embora o cenário pareça desafiador, ele também traz oportunidades para novas abordagens mais inovadoras e éticas, já que a luta pelo fim do monitoramento de dados de navegação surge com base na luta pela privacidade online, algo importante para os usuários, por isso sua marca terá que explorar alternativas para compensar a perda dos cookies e, felizmente, já contamos com soluções emergentes no mercado que podem ajudar a mitigar os impactos, como os exemplos a seguir:

Dados primários (First-Party Data): Com a eliminação dos cookies de terceiros, os dados primários, ou seja, as informações coletadas diretamente pelos sites e aplicativos próprios se tornarão ainda mais valiosos;

Conteúdo personalizado e interativo: Para compensar a perda de precisão nos anúncios, sua marca precisa criar conteúdos mais envolventes e relevantes, de forma orgânica;

Tecnologias alternativas: Ferramentas como o Federated Learning of Cohorts (FLoC), proposto pelo Google, prometem substituir os cookies por sistemas que agrupam os usuários em “cohorts” com base em interesses comuns, sem identificar comportamentos individuais. A ideia é permitir segmentação, mas de forma menos invasiva e mais voltada à proteção da privacidade;

Inteligência Artificial e Machine Learning: O uso de IA possui diversos benefícios e ainda mais, essas ferramentas podem ajudar sua marca a entender o comportamento do consumidor de forma anônima e preditiva, utilizando dados contextuais e aprendendo a partir das interações diretas. Esse tipo de análise pode identificar padrões de consumo e oferecer alternativas de segmentação mais sofisticadas e respeitosas com a privacidade do usuário.

Essas mudanças trazem uma oportunidade e não um desastre!

Desafios a parte, esse novo cenário força uma mudança positiva: é hora de reavaliar a maneira como sua marca se comunica e constrói relacionamentos com seus consumidores. Isso oferece uma oportunidade de reconectar-se de maneira mais transparente, criando valor a partir de interações mais orgânicas.

Em vez de depender de dados rastreados de forma automática e, muitas vezes, sem a ciência do usuário, iremos conquistar a confiança dos consumidores e incentivá-los a compartilhar informações de maneira voluntária. Isso pode ser feito através da criação de experiências de valor, que façam o usuário querer interagir com a marca, seja por meio de conteúdo exclusivo, ofertas personalizadas ou experiências envolventes.

E eu sei bem como te ajudar com isso!

Adaptar-se a esse novo contexto não apenas garantirá a continuidade do sucesso, mas também fortalecerá a relação entre a marca e seu público, agora de forma mais transparente e respeitosa. Lembra de todas aquelas novas estratégias que eu te contei que poderiam ser utilizadas nessa nova realidade? E se eu te contasse que já estou há alguns passos além? Eu quero te ajudar a encarar isso antes mesmo do problema, afinal quando queremos vender extintores, precisamos criar um incêndio!