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Os Shorts do YouTube superam completamente o TikTok, com 200 vezes mais visualizações diárias

Neal Mohan, CEO do YouTube, subiu ao palco esta semana para anunciar que o YouTube Shorts está acumulando a impressionante marca de 200 bilhões de visualizações por dia. Não é um erro de digitação. É quase o triplo dos 70 bilhões de visualizações diárias que o Shorts registrava há pouco mais de um ano, em março de 2024 um aumento de 186% que impulsiona as ambições do YouTube em curtas-metragens.

Sejamos claros: o TikTok, outrora o rei indiscutível do vídeo vertical, não publica métricas diárias comparáveis ​​há algum tempo — e por um bom motivo. Embora o aplicativo da ByteDance continue extremamente popular, a escala em que o YouTube opera atualmente é simplesmente de outro nível.

Mas Mohan não parou por aí. Ele também compartilhou que os usuários assistem a mais de 1 bilhão de horas de YouTube em suas TVs todos os dias. É um número impressionante que reflete uma grande mudança de comportamento, que está sendo capturada em dados concretos. De acordo com o último relatório Gauge da Nielsen, o YouTube atingiu um recorde de 12,5% de participação em toda a audiência da TV americana em maio, superando todos os outros serviços de streaming e emissoras tradicionais pelo quarto mês consecutivo.

“Para mais da metade dos 100 canais do YouTube mais assistidos no mundo, a TV é a tela mais assistida”, acrescentou Mohan, mais uma prova de que o YouTube não está dominando apenas os dispositivos móveis e os desktops, mas também está conquistando espaço na sala de estar.

Aproveitando esse impulso, Mohan anunciou o lançamento do Veo 3 — o modelo de geração de vídeos de última geração da DeepMind — que chegará ao Shorts ainda neste verão. A atualização para o Dream Screen do YouTube, com tecnologia de IA, promete visuais mais nítidos, animação mais suave e até integração de áudio para criadores que buscam dar um toque especial às suas obras-primas de 60 segundos.

Olhando mais de perto, o cenário mais amplo do streaming está passando por uma reviravolta. Pela primeira vez, o streaming ultrapassou a TV a cabo e a TV aberta juntas, respondendo por 44,8% de todo o uso da TV em maio, um aumento impressionante de 71% nos últimos quatro anos. Enquanto isso, a TV a cabo e a TV aberta despencaram para 24,1% e 20,1%, respectivamente, no mesmo período.

O CEO da Nielsen, Karthik Rao, resumiu: “É apropriado que este ponto de inflexão coincida com o quarto aniversário do The Gauge.” E o YouTube? Não está apenas liderando o grupo — está redefinindo o significado de “TV” em 2025 .